filosofia geral (sobre feminismos)

imagem: foto de Delia Giandeini no Unsplash.

A professora Tessa Moura Lacerda, do Departamento de Filosofia da USP, está ministrando neste segundo semestre de 2020 a disciplina “Filosofia Geral (Sobre Feminismos)” para a pós-graduação. Com a autorização dela, publicamos o programa da disciplina aqui no blog. Retiramos informações específicas sobre o código da disciplina, os créditos, o tempo de duração e as formas de avaliação. Além disso, incluímos os links para os textos que estão disponíveis na internet. Boa leitura!


Filosofia Geral (Sobre Feminismos)

Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade de São Paulo

Profa. Dra. Tessa Moura Lacerda

OBJETIVOS

Quais são os processos de construção da subjetividade na contemporaneidade? É possível falar de “identidade do sujeito”? O que é o sujeito e qual a relação entre subjetividade e sujeição? Quando Simone de Beauvoir escreve a famosa frase que afirma que “não se nasce mulher, torna-se mulher”, inaugurando toda uma reflexão sobre o feminismo, traz à tona também um questionamento sobre a identidade do sujeito, tal como era pensada pela metafísica clássica, e sobre a naturalidade biológica do sexo. Sem colocar a questão em termos feministas e tampouco refletindo sobre a “mulher”, é Foucault, todavia, quem vai nos apresentar a ideia de que não há um sujeito fora das relações de poder que definem a sociedade, não há uma identidade ou uma essência que precisa se confrontar com uma realidade externa, há relações de poder e processos de subjetivação no interior dessas relações de poder de uma sociedade de controle.

O poder, pensado por Foucault, como soberania, disciplina e biopoder, é retrabalhado por Paul B. Preciado e ganha uma quarta dimensão, característica do capitalismo contemporâneo, isto é, do neo-liberalismo: o regime farmacopornográfico. A construção e a desconstrução da subjetividade só pode ser pensada como resistência no interior deste regime de controle. Paralelamente a isso, feministas negras questionam, desde a chamada segunda onda do feminismo, o apagamento das diferenças como condição para desconstrução da identidade metafísica ocidental e para se pensar o sujeito do feminismo. Autoras como Ângela Davis, bell hooks, Patrícia Hill Collins, mas também as brasileiras Lélia Gonzales, Sueli Carneiro e Denise Ferreira da Silva, questionam esse sujeito transparente e denunciam que não apenas a afirmação de uma identidade (tal como se fez ao longo da história da filosofia até o século XX), mas também o apagamento de qualquer ideia de identidade do sujeito, como sugerem filósofos como Deleuze e Foucault, podem levar ao apagamento das diferenças como constitutivas dos sujeitos concretos. A mulher negra, porque sofre um conjunto de opressões simultaneamente – de raça, de gênero e de classe –, não é apenas um Outro excluído da categoria de sujeito tal como constatava Simone de Beauvoir em relação às mulheres diante dos homens, mas um “Outro do Outro”, como afirma Grada Kilomba – porque, se irmanada com o homem negro, não se reconhece como sujeito de um feminismo da mulher branca, se irmanada com as mulheres brancas, não pode ser sujeito de luta contra o racismo junto com os homens negros.

O curso visa introduzir as questões em torno dessa desconstrução e construção da subjetividade contemporânea a partir das reflexões sobre a identidade da “mulher”, sobre a construção social e política do gênero, sobre os dispositivos de controle e subjetivação da sociedade contemporânea. Propomos discutir, como pano de fundo, as convergências e divergências das noções de diferença e identidade.

CONTEÚDO

1. Simone de Beauvoir e Virgínia Woolf

O que significa tornar-se uma mulher? Análise do/da protagonista de

Orlando e crítica da explicação biológica a respeito do gênero.

2. Foucault e a questão do poder

2.1 Poder soberano; poder disciplinar; biopoder.

2.2 Como pensar o corpo?

2.3 Sujeito: sujeição e subjetivação

3. Feminismo queer

3.1 Judith Butler: sujeito e sujeição a partir da leitura de Foucault; teoria

performativa do gênero.

3.2 Paul B. Preciado: crítica às técnicas de sujeição e à interferência do

Estado no corpo. O regime farmacopornográfico.

3.3 Donna Haraway: a teoria ciborgue e o corpo tecnológico.

3.4 Teresa De Lauretis: a tecnologia de gênero e a representação.

4. Feminismo pós-colonial

Gayatri Spivak: pode o subalterno falar?

Rita Segato: um vocabulário descolonial

Anzáldua: a mestiça

5. Feminismo anti-capitalista

5.1 Sivia Federici: feminismo, teorias do comum e crítica do capitalismo.

5.2 Nancy Fraser: feminismo e pós-socialismo.

6. Feminismo negro

6.1 Ângela Davis: interseccionalidade

6.2 bell hooks: um feminismo para todo mundo

6.3 Patrícia Hill Collins: o conceito de “outsider within”

6.4 Lélia Gonzáles: um feminismo afro-latino-americano.

6.5 Sueli Carneiro: a construção do outro como não-ser.

6.6 Denise Ferreira da Silva: sobre diferença sem separabilidade.

BIBLIOGRAFIA

1. Simone Beauvoir e Virgínia Woolf

BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2009.

______. Memórias de uma moça bem-comportada.

CARD, Claudia. The Cambridge Companion to Simone de Beauvoir. Cambridge; N. York; Melbourne: Cambridge University Press, 2003.

SANTIAGO, Silviano. “Posfácio”. IN: Orlando. Belo Horizonte: Autêntica, 2017, pp. 265-284.

WOOLF, Virgínia. “Mulheres e ficção”. IN: O valor do riso. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

______. Profissões para mulheres e outros artigos feministas. Porto Alegre: LP&M, 2017.

______. Orlando. Trad. Cecília Meirelles. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1978.

2. Foucault

FOUCAULT, Michel. “O sujeito e o poder” e “Sobre a genealogia da ética: um resumo do trabalho de curso”. IN: Ditos e Escritos, IX. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014, pp. 118-140 e 214-237.

______. “Aula de 7 de janeiro de 1976” e “Aula de 14 de janeiro”. IN: Em defesa da sociedade – curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2010, pp. 3-35.

______. História da Sexualidade. Vol. 1 (A vontade de saber), cap. II-IV. 13ª  edição. Rio de Janeiro: Graal, 1999.

______. História da Sexualidade. Vol. 2 (O uso dos prazeres), Introdução. 13ª edição, Rio de Janeiro: Graal, 2009.

______. “Technologies of the Self”. IN: MARTIN, Luther; GUTMAN, HUCK; HUTTON,

Patrick (orgs.). Technologies of the Self – a seminar with Michel Foucault. Londres: Tavistock Publications, 1988, pp. 16-49.

DELEUZE, Gilles. “Um retrato de Foucault”. In: Conversações – 1972-1990. 3a. Edição. São Paulo: Editora 34, 2013, pp. 131-151.

3. Judith Butler

BUTLER, Judith. “Atos performáticos e a formação dos gêneros: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista”. IN HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.), Pensamento feminista. Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

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______. Corpos em aliança e a política das ruas. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2018.

______. “Sexual Politics, torture and secular time”. IN: Frames of war – When is Life Grievable? Londres; N.York: Verso, 2009. [trad. brasileira “Política sexual, tortura e tempo secular”. IN: Quadros de guerra – Quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.]

______. Problemas de gênero. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015 [capítulos 1, 2 e 3].

______. “Sujeição, resistência, ressignificação. Entre Freud e Foucault” IN: A vida psíquica do poder. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.

______. “Política sexual, tortura e tempo secular”. IN: Quadros de guerra – Quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

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SÁEZ, Javier; PRECIADO, Beatriz. “Prólogo”. IN: BUTLER, Judith. Lenguage, Poder e identidade. Madrid: Editorial Síntesis, 1997, pp. 10-13.

SAFATLE, Vladimir. “Posfácio”. BUTLER, Judith. Relatar-se a si mesmo – crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, pp. 173-196.

SOLEY-BELTRAN, Patrícia. “’Nobody is perfect’ Transexualidad y performatividad de género”. IN: SOLEY-BELTRAN, Patrícia; SABSAY, Leticia. Judith Butler en disputa – Lecturas sobre la performatividad. (orgs.). Barcelona; Madrid: Egales Editorial, 2012, pp. 59-100.

Paul B. Preciado

PRECIADO, P. Manifesto contrassexual. São Paulo: n-1 edições, 2017.

PRECIADO, P. Testo Junkie. Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: n-1 edições, 2018.

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______. “A importância de chamar-se Paul” [La importância de chamar-se Paul].

Entrevista concedida a Dolores Curia. Pagina 12, 2015. Link: https://www.pagina12.com.ar/diario/suplementos/soy/1-4022-2015-06-05.html  

Donna Haraway

HARAWAY, D. “Manifesto Ciborgue. Ciência, tecnologia e feminismo socialista no final do século XX”. In HARAWAY, D.; KUNZRU, H.; TADEU, T. Antropologia do  ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000./ IN HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.), Pensamento feminista. Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

______. “Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”, Cadernos Pagu, 5, 1995 (p.7-41). Link: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773

______. Simians, Cyborgs, and Women. The Reinvention of Nature. New York: Routledge, 2010.

Teresa De Lauretis

DE LAURETIS, Teresa. “Genealogías feministas. Un itinerario personal”. In DE LAURETIS, Teresa. Diferencias – etapas de un caminho a través del feminismo. Madrid: horas y HORAS, 2000, pp. 11-32.

______. “The Technology of Gender”. IN: Technologies of gender – Essays on Theory, Film and Fiction. Bloomington and Indianapolis: Indiana University Press, 1987, pp. 1-30. [trad. espanhol in DE LAURETIS, Teresa. Diferencias – etapas de un caminho a través del feminismo. pp. 33-70.]/ IN HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.), Pensamento feminista. Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

4. Silvia Federici

FEDERICI, S. Calibã e a bruxa. Mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante Editora, 2017.

______. “O feminismo e a política dos comuns”. IN HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.), Pensamento feminista. Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

Nancy Fraser

FRASER, N. “Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era ‘póssocialista’ ” . Cadernos de Campo, n.14-15, São Paulo: 2006. Link: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v15i14-15p231-239

______. Buarque de (org.), Pensamento feminista. Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

______. “Behind Marx’s Hidden abode”/ “Trás la morada oculta de Marx” New Left Revue 86, maio-jun 2014. Link: https://newleftreview.org/issues/II86/articles/nancy-fraser-behind-marx-s-hidden-abode

______. Mapeando a imaginação feminista: da redistribuição ao reconhecimento e à representação. Rev. Estud. Fem. [online]. 2007, vol.15, n.2, pp.291-308. ISSN 0104- 026X. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2007000200002.

______.. Heterossexismo, falso reconhecimento e capitalismo: uma resposta a Judith Butler. Idéias, [S.l.], v. 8, n. 1, p. 277-294, ago. 2017. ISSN 2179-5525. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/article/view/8650019/16428 .

[O artigo acima pode ser lido junto com a crítica de Judith Butler as teorias críticas da época. BUTLER, J. Merely Cultural. Social Text, vol. 15, n. 3-4, p. 265-277, 1997.]

5. Gayatri Spivak

SPIVAK, G. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

Gloria Anzaldúa

“La conciencia de la mestiza / Rumo a uma nova consciência” (capítulo de Borderlands/LaFrontera: The New Mestiza). Estudos Feministas, 13 (3), Florianópolis: 2005. Link: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000300015

Rita Segato

Segato, Rita Laura – “Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial” e-cadernos CES Coimbra: 18 | 2012 Epistemologias feministas: ao encontro da crítica radical (Edição electrónica URL: http://journals.openedition.org/eces/1533 )

6. Angela Davis

DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

______. Mulheres, cultura e política. São Paulo: Boitempo, 2017.

______. A liberdade é uma luta constante. São Paulo: Boitempo, 2018.

bell hooks

HOOKS, B. “Mulheres negras: moldando a teoria feminista”. Revista Brasileira de Ciência Política, n.16, Brasília: 2015. Link: https://doi.org/10.1590/0103-335220151608

______. Olhares negros: Raça e Representação. São Paulo: Elefante, 2019.

______. Feminismo é para todo mundo. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2018.

______. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

https://drive.google.com/file/d/0ByZ8_5AA1sIUMFFFS01uRkxPbkU/view

Vários textos dela (em inglês e português): https://www.tubmanbra.com/blog/10- obras-em-pdf-por-bell-hooks-pra-voce-nao-reclamar-de-tedio-no-twitter   

Patrícia Hill Collins

COLLINS, P. H. . “Aprendendo com a outsider within; a significação sociológica do pensamento feminista negro”. Revista Sociedade e Estado. Vol.31, número 1, jan.- abril 2016 – p.99-127. Link: http://www.scielo.br/pdf/se/v31n1/0102-6992-se-31-01-00099.pdf

______. Pensamento feminista negro. São Paulo: Boitempo, 2019.

______. “Pensamento feminista negro: o poder da autodefinição”. IN HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.), Pensamento feminista. Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

Lélia Gonzales

GONZALES, L.“Racismo e sexismo na cultura brasileira”, Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 198, p.223-244./ IN HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.), Pensamento feminista brasileiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. Link: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4584956/mod_resource/content/1/06%20-%20GONZALES%2C%20L%C3%A9lia%20%20Racismo_e_Sexismo_na_Cultura_Brasileira%20%281%29.pdf

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______. Primavera para as rosas negras. Diáspora Africana, 2018.

Sueli Carneiro

CARNEIRO,S.“Mulheres em movimento”. Revista Estudos Avançados. N. 17. 2003./ IN HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.), Pensamento feminista brasileiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. Link: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142003000300008

______. “Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero”. IN HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.), Pensamento feminista. Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

CARNEIRO, SUELI. A construção do outro como não ser como fundamento do ser. Tese de doutorado. FEUSP.

Denise Ferreira da Silva

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Outros

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CORREIA,SONIA “A categoria mulher não serve mais para a luta feminista”, entrevista. Sur 24, v. 13, n.24, 2016. Link: https://www.geledes.org.br/sonia-correa-categoria-mulher-nao-serve-mais-para-luta-feminista/

DAVIS, Natalie Zemon. “’Women’s History’ in Transition: The European Case. IN: Feminist Studies, vol. 3, n. 3/4. Primavera-outono 1976, pp. 83-103. Link: https://www.jstor.org/stable/3177729?seq=1#metadata_info_tab_contents

HOLLANDA, H. B.(ORG) Tendências e impasses. O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

KILOMBA, GRADA. Memórias da plantação. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

RUBIN, G. Políticas do sexo. São Paulo: Ubu Editora, 2017.

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1999.

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